Em vez disso, Brotherhood se foca nos desdobramentos da época de Ezio Auditore da Firenze. Só que ele não é mais o novato destreinado de Assassin’s Creed 2, é claro. Com o passar dos anos, Ezio transformou-se — juntamente com suas habilidades sobre-humanas — em uma verdadeira lenda entre os seus contemporâneos... e também uma “pedra no sapato” lendária para alguns nobres renascentistas.
Cheiro de pólvora no ar...
O início de Brotherhood mostra Ezio dormindo tranquilamente ao lado de uma beldade ruiva, quando, subitamente, sua “Villa” é atacada por tiros de canhão. Trata-se do novo algoz de AC, Cesare Borgia — não por acaso, filho de Rodrigo Borgia, vilão-mor do título anterior.
Mas a “Villa” não está desarmada, é claro. Ezio lança então um contrataque, destruindo os canhões inimigos e esmigalhando as torres utilizadas pelos soldados para invadir o local. De qualquer forma, trata-se de uma boa prévia do estilo mais “explosivo” — com o perdão da piada infame — que foi adicionado a Brotherhood. Agora as armas não são apenas afiadas. Elas também podem mandar tudo pelos ares.
Um exército de assassinos
Quem conferiu o trailer de Brotherhood divulgado durante a última edição da E3 deve ter percebido que Ezio agora não está mais sozinho. Longe disso. Agora a notoriedade do herói — e também suas vultosas posses — permitirá que você recrute sujeitos para que sejam treinados como assassinos profissionais.
Posteriormente, eles serão belos guarda-costas, acompanhando Ezio em diversas missões que, se encaradas individualmente, seriam nada menos que suicidas. No que diz respeito à trama, trata-se do novo esforço coletivo para devolver o equilíbrio da Itália renascentista. Uma vez acompanhado por esses reforços, você tanto poderá ordenar ataques diretos a inimigos, como ainda pedir uma oportuna chuva de flechas para facilitar as coisas.
Assim como Ezio, o seu exército particular também poderá passar por upgrades. Para tanto, você contará com determinado número de fichas que podem ser alocadas em diversos atributos — que devem ser sabiamente comprados, para que se crie um exército equilibrado; do contrário, você e seu exército podem se separar muito antes do previsto.
Ainda uma jogabilidade fluída
Embora a jogabilidade de Brotherhood não tenha sido realmente detalhada até o momento, as diretivas da Ubisoft parecem ser bastante claras: a fluidez característica dos combates deve ser mantida, garantindo assim que mesmo o menos hábil dos jogadores possa estampar um sorriso na cara após um assassínio particularmente arrojado.
Mas há adições, é claro. Ezio agora será capaz de emendar contrataques em diversos inimigos simultaneamente. E também existem combos: caso você consiga atacar primeiro e com efetividade, o seu prêmio será uma sequência de golpes longa e ostensiva — em um deles, Ezio finaliza o oponente com um tiro à queima-roupa. No mais, foi também prometido um renovado combate montado, com novos ataques acrobáticos á disposição.
Hora de levar a Renascença até Roma
Aparentemente, as habilidades administrativas de Ezio cresceram tanto quanto sua notoriedade como assassino. Prova disso é que agora não apenas a famosa “Villa” estará sob sua alçada, mas também toda a Roma — e nós estamos falando aqui de uma área de jogo pelo menos três vezes maior do que a Florença de AC 2.
Mas, para garantir que os seus cofres não acabem transbordando, a Ubisoft pretende garantir que um mínimo de capacidade administrativas sejam necessárias por parte do jogador. Quem jogou AC 2 deve bem lembrar que todo o dinheiro obtido com a “Villa” acabava facilmente sobrando, sem que Ezio tivesse onde aplicar todo o montante.
Assassinatos multiplayer
Segundo a Ubisoft, mais do que novas armas e cidades exóticas, o que uma extensiva consulta aos jogadores de AC 2 revelou foi: “queremos um modo multiplayer!”. Bem, a produtora se dobrou aos pedidos e, por fim, o aparentemente impensável ocorreu: Assassin’s Creed agora conta com um modo multiplayer.
Na realidade, existe até mesmo uma história por trás disso — alguém realmente achou que um multiplayer em AC precisaria de um encaixe na trama... Diversos testes foram realizados com a Animus, e que nada tem a ver com Desmond Miles.
Trata-se antes de novos recrutas plugados à famigerada máquina de rastreamento genético a fim de tomar parte na batalha épica entre Assassinos e Templários. Eis a sua história. Agora vamos ao que realmente interessa.
Modo “Wanted”
O único modo de jogo multiplayer divulgado pela Ubisoft até o momento foi “Wanted”, espécie de Deathmatch com uma mudança sutil: todos os jogadores são designados para eliminar outro personagem, de forma que sempre haverá alguém atrás de você, e alguém que você deve perseguir. Aqui não existe Ezio ou Altaïr: você vai escolher entre uma das diversas skins disponíveis como, por exemplo, a “cortesã”, o “médico” ou ainda um típico “nobre romano”.
A ideia aqui é não apenas matar o seu alvo, mas sim fazê-lo com estilo. Uma morte silenciosa garante uma boa quantia de pontos de experiência, o mesmo valendo para performances particularmente acrobáticas — é claro que isso vai chamar atenção pra cima de você.
Ao perseguir um inimigo, é bom manter a sutileza: correr através da multidão fará com que o seu alvo imediatamente tome conhecimento da sua presença — caso o seu alvo seja particularmente escorregadio e consiga se manter longe das suas armas por tempo suficiente, você vai precisar encontrar outro sujeito azarado para correr atrás.
Mas, caso o alvo seja você, existem também algumas possibilidades interessante. Por exemplo, locai específicos do cenário guardam portões e outras estruturas que tiram o assassino da sua cola, conferindo alguma vantagem. Também é possível utilizar uma das habilidades mais tradicionais desde o primeiro AC: misturar-se com os transeuntes.
Nesse ponto, é digna de nota a saída encontrada pela Ubisoft: como, obviamente, tornar o seu personagem acinzentado de nada adiantaria para despistar um inimigo de carne e osso, o recurso aqui faz com que você temporariamente assuma um visual alternativo.
Assassin's Creed: Brotherhood Video Game, Enter Rome Trailer | Video Clip | Game Trailers & Videos | GameTrailers.com
Embora o prolongamento um tanto artificial da saga de Ezio Auditore dê ares de spin-off a Brotherhood, basta conferir com mais atenção a nova jogabilidade e a adição de um multiplayer — aparentemente bastante funcional — pare perceber que o buraco é um pouco mais embaixo.
De fato, a ideia de colocar assassinos marcados em um cenário renascentista parece particularmente envolvente. No mais, existe ainda a gigantesca Roma, recriada aqui com riqueza de detalhes pela dedicada equipe de programadores e fotógrafos da Ubisoft.
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