sexta-feira, 24 de setembro de 2010

PlayStation Move review

Confira as primeiras impressões sobre o melhor hardware do ano




Giroscópios e esferas luminosas. Sim, amigos, estamos falando do PlayStation Move
Dentro da caixa, encontramos o controle, a câmera do console, um carregador avulso (muito embora o recarregamento possa ser feito através do console, por meio da porta mini USB) e o jogo Sports Champions, que foi desenvolvido com o propósito de demonstrar as forças do Move.
Mas afinal de contas, como é o novo periférico da Sony? Ele realmente funciona de acordo com o que foi divulgado? A análise completa — contendo fotografias, testes técnicos e vídeos — será postada somente na próxima semana. Mas, para não deixarmos vocês esperando tanto tempo, já vamos logo adiantando quais foram as nossas primeiras impressões.
Instalação inicial
Com o controle carregado e o firmware atualizado no PlayStation 3 — o que é necessário, uma vez que o suporte para o Move e a sua calibração foram implementados há pouco tempo —, apenas conectamos o cabo USB na parte inferior do acessório para que ele fosse reconhecido, soltando-o em seguida.
Para a nossa surpresa, mesmo sem qualquer tipo de calibragem, o controle já servia para operar a Cross Media Bar (os menus do PlayStation). O funcionamento é muito simples: você segura o gatilho e movimenta o controle na direção desejada. Quanto mais lateral a direção, mais rápida é a navegação.
Algumas seções, como o navegador de internet e os destaques da loja virtual, utilizam o PlayStation Move como um dispositivo apontador, substituindo um mouse convencional, por exemplo.
Esquentando a cabeça...
Cinco horas da tarde... Hora do café na No Zebra Network e no Baixaki Jogos. Toda a empresa costumeiramente se reúne no salão, local onde também são realizados os testes iniciais com os jogos. O novo acessório do PlayStation, dotado de um globo luminoso em sua ponta, logo virou motivos para piadas de todos os funcionários que passavam...
Aguentar as risadas e as mesmas perguntas nunca foi problema, até mesmo porque todos  aqui entram na brincadeira. A questão é que o Move resolveu falhar, bem na “hora H”, isto é, antes dos testes com Sports Champions. Ai ai ai...
Na primeira tentativa, a calibragem mostrou uma mensagem de sucesso, mas bastou chegarmos aos menus para percebermos que tudo estava errado. Tínhamos que segurar o controle de lado para que o cursor ficasse alinhado ao centro da tela.
Sem sustos! Saímos do jogo e tentamos novamente. Na segunda vez as vaias dos nossos espectadores começaram... A câmera estava ajustada e centrada, enquanto nós fazíamos tudo o que era pedido na tela. Sem sucesso, obviamente, já que a esfera luminosa do controle não se acendia.
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A última tentativa foi a mais frustrada, uma vez que o jogo simplesmente travou enquanto a mensagem da calibragem rodava infinitamente. Foi somente depois de tudo isso que recorremos ao mais óbvio e simples recurso: reiniciar o console. Problema resolvido! As novas tentativas foram um sucesso imediato e em menos de dois minutos já estávamos nos divertindo com o tênis de mesa.
Começa a diversão
A equipe tem um olhar técnico, mas foi inevitável a reação de todos frente ao Move. Nos primeiros minutos, foi como se um bando de crianças estivesse lidando com um brinquedo nunca visto antes. De certo modo, a cena foi muito parecida com observada quando testamos um Wii pela primeira vez. A diferença é que, apesar de recorrer à mesma base para o seu funcionamento, o Move parecia ler tudo o que fazíamos.
A precisão tornou-se óbvia assim que a ansiedade baixou. Tentamos movimentar a raquete livremente pela tela, percebendo que a leitura era realmente adequada. As jogadas, ainda no tênis de mesa, são totalmente dependentes da força e da direção que o jogador coloca. O deslocamento lateral e frontal é reconhecido imediatamente, transformando a sala no seu espaço de jogo.
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É verdadeiramente impossível jogar Sports Champions sentado ou em um pequeno espaço. Você precisa pular de um lado para o outro não só para alcançar a bola horizontalmente, mas também para se precaver das jogadas curtas, arquitetadas pelos oponentes nas dificuldades mais elevadas. O suor é inevitável!
Conforto e resposta
A grande pergunta da maioria é: há algum atraso perceptível entre os movimentos e a resposta na tela? De fato, algumas das demonstrações realizadas pela Sony assustaram pela discrepância entre jogadores e personagens, mas o problema parece estar diretamente relacionado aos jogos e não ao acessório.
Em nossos próprios testes, vimos uma leitura quase imediata em algumas modalidades Sports Champions, enquanto outras tinham um atraso mais visível — caso do vôlei, que parece se basear mais nos gestos do que na posição absoluta do acessório. No entanto, em nenhum momento esse atraso mínimo nos atrapalhou. A maioria provavelmente nem perceberá que ele está lá.
O conforto do controle depende do tamanho da mão do usuário, muito embora nenhum dos redatores tenha reclamado a respeito da construção. Os dedos se encaixam com facilidade sobre o gatilho posterior (o botão T) e sobre o botão Move, muito embora a alteração na rotação dos quatro botões frontais confunda o cérebro.
Testes complementares
O segundo alvo de nossos testes foi Resident Evil 5: Gold Edition. Infelizmente, não saímos com uma boa impressão, uma vez que o suporte para o Move parece como um plano secundário e não algo pensado desde o princípio.
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Chris se movimenta normalmente através de um subcontrole ou do próprio DualShock, que pode ser apoiado no colo do jogador. A questão é que o acesso ao controle de câmera fica restrito, tornando praticamente obsoleta a mira através do Move. Tentaremos outros métodos de controle, mas o primeiro contato não foi positivo.
Em seguida, testamos as demonstrações de Tumble, EyePet e KungFu Rider. Tumble parece muito engenhoso e respeita o posicionamento absoluto do controle, testando a noção espacial do jogador com uma série de etapas de aprendizado. A resposta dos controles é impecável, forçando-o a manter os pulsos firmes, em paralelo com o chão.
EyePet serviu como um teste para vermos como funciona a aplicação da realidade aumentada junto ao acessório. Pequenos objetos substituem o Move em nossas imagens na tela, despertando risos na empresa e demonstrando o potencial de interatividade com os jogos que serão lançados em breve.
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Por fim, Kung Fu Rider foi o jogo mais fraco que testamos. Sua estrutura é repetitiva e a resposta aos comandos não é boa. Felizmente, ficou claro que o problema é com o jogo e não com os novos controles da Sony.
Em busca das respostas
Depois de praticamente dois dias de testes, podemos dizer que o PlayStation Move está à altura da expectativa criada pela Sony. A equipe inteira parou para observar o funcionamento dele no primeiro dia. Agora que demos uma folga, percebemos que todo o restante do escritório se reuniu para brincar...
O hardware é sólido e tem muito potencial, indo além do que é oferecido pela Nintendo. No entanto, o sucesso somente será obtido através de bons jogos e de aplicativos inteligentes — os quais ainda são escassos.
Ao longo da próxima semana, daremos início aos testes técnicos, envolvendo a reação do controle a condições extremas de iluminação, taxas de resposta, funcionamento para o direcionamento de ponteiros e os processos de calibragem.
Se você tem interesse em saber mais, fique ligado!

LittleBigPlanet 2 trailer

Confira a lista dos 10 jogos mais vendidos deste ano

A Nintendo lançou uma lista com os 30 jogos mais vendidos nos Estados Unidos em 2010 até o momento. Os dados, providenciados pela NPD, continuam servindo como prova da liderança da Big N no ramo, já que a empresa conta com cinco títulos entre os dez melhores da lista. No geral, 14 jogos dos 30 são da criadora dos irmãos Mario.
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Durante os três primeiros meses, New Super Mario Bros. Wii assumiu o topo, com Pokémon SoulSilver chegando em segundo lugar. God of War III, do PlayStation 3, também está em boa colocação na lista, em terceiro lugar. Depois da última aventura de Kratos, temos Call of Duty: Modern Warfare 2 do Xbox 360 e Wii Sports Resort — Motion Plus — logo em seguida.
Sem mais delongas, confira a lista com os 10 jogos mais vendidos de 2010:
1. New Super Mario Bros Wii - Wii
2. Pokemon SoulSilver Version - DS
3. God of War III - PS3
4. Call of Duty: Modern Warfare 2 - PS3
5. Wii Sports Resort com Wii Motion Plus - Wii
6. Wii Fit Plus com Wii Balance Board - Wii
7. Final Fantasy XIII - PS3
8. Battlefield: Bad Company 2 - PS3
9. Mass Effect 2 - Xbox 360
10. Pokemon HeartGold Version - DS

Os jogos mais populares do MUNDO



O Guinness Book World Record (livro dos records), elegeu os 50 jogos mais populares de todos os tempos.

O primeiro lugar da lista ficou com o game Super Mario Kart da Nintendo. Todo mundo lembra do Super Mario Kart né? Para quem está meio esquecido, o jogo Super Mario Kart se trata de uma corrida com personagens do da Nintendo (incluindo o Mario e seus amigos) onde além de correr você também pode usar algumas artimanhas para vencer a corrida.

Essa lista com certeza vai causar muita discussão, mais o Guinness afirma que a seleção contou com a colaboração de muitos especialistas. Confira abaixo a lista completa:

1. Super Mario Kart
2. Tetris
3. Grand Theft Auto
4. Super Mario World
5. Zelda Ocarina of Time
6. Halo
7. Resident Evil IV
8. Final Fantasy XII
9. Street Fighter II
10. GoldenEye
11. Super Mario 64
12. Tomb Raider
13. Metal Gear Solid
14. Call of Duty 4
15. Sonic the Hedgehog 2
16. GTA San Andreas
17. Super Mario Bros
18. Zelda: A Link to the Past
19. Gran Turismo
20. Final Fantasy VII
21. Pro Evolution Soccer 4
22. The Orange Box
23. Lego Star Wars Complete Saga
24. Tekken 2
25. Wii Sports
26. Pokemon Red/Blue
27. Guitar Hero
28. Project Gotham Racing 4
29. Super Mario Galaxy
30. Resident Evil
31. Ico
32. Chrono Trigger
33. Gunstar Heroes
34. Soul Calibur
35. Advance Wars
36. Ridge Racer
37. Super Metroid
38. Castlevania: Symphony of the Night
39. GTA Vice City
40. BioShock
41. Star Wars: Knights of the Old Republic
42. The Legend of Zelda: Link’s Awakening
43. God of War
44. Sega Rally Championship
45. Starfox 64
46. Elder Scrolls IV: Oblivion
47. WarioWare Inc
48. Saturn Bomberman
49. Crash Bandicoot
50. Outrun 2

Front Mission Evolved

Front Mission Evolved

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Bungie assina acordo de exclusividade com a Activision !!

A empresa criadora de Halo acabou de unir forças com uma das maiores publishers do mercado. A Bungie e Activison estarão unidas nos próximos dez anos. Isso mesmo, dez anos de exclusividade da nova IP que a Bungie está criando.


Depois de várias semanas envolvida no litígio com os ex-funcionários da Infinity Ward, a empresa responsável por Modern Warfare 2, anunciou um acordo de exclusividade por dez anos com a Bungie. A exclusividade se refere à nova franquia que a Bungie está criando para diversas plataformas.
Apesar disso, a Bungie continua independente e será a dona da franquia. O presidente da Bungie, Harold Ryan, explicou a união como um “alcance e conhecimento multi-plataforma e a experiência em marketing que a Activison possui”. Foram quase nove meses de negociação. “Depois de todo esse tempo temos certeza que a Activision nos dará o suporte necessário para podermos fazer os melhores games possíveis”, disse Ryan.
A Activision também não poupou elogios à nova parceira: “A Bungie é um dos estúdios mais importantes da indústria. Estamos muito honrados em poder trabalhar com eles durante a próxima década”, disse Thomas Tippl COO da Actvision. “Eles criaram um dos jogos de mais sucesso dos últimos tempos, com ótimas experiências multiplayer e uma aproximação dos fãs que é essencial. Esse acordo irá ampliar nossa audiência e trará novos e ótimos games para o público”, disse.

JB 007: Blood Stone

Dead Rising 2 trailer de lançamento

Michael Patcher diz que Kinect e Move não vão ameaçar o Wii !!

O analista Michael Patcher, em entrevista sobre o Kinect, novo periférico da Microsoft que aposta no controle por movimentos, declarou que o Kinect e o PlayStation Move não serão ameaças para o domínio do Wii no mercado.

http://gamerant.com/wp-content/uploads/kinect-move-interest-low.jpg

"Não vejo uma ameaça significativa ao Wii, devido a estes preços.", relata Patcher.

A Microsoft anunciou esta semana que o Kinect será vendido, junto a um jogo chamado Kinect Adventures, por 129 dólares nos EUA e 149 dólares no continente europeu. Junto a isto, a Microsoft também anunciou um novo  modelo do Xbox 360. Este terá 4GB de memória, algo bem menor que os modelos atuais do console.

A Sony havia anunciado tempos atrás o preço do PlayStation Move (49,99 dólares) e alguns bundles, como, por exemplo, o que viria juntamente ao console, esse custando 399 dólares.

Após fazer algumas conjecturas relativas aos citados preços dos aparelhos, Michael Patcher afirma que tais preços não são competitivos, embora atraentes, haja visto que alguns exemplos destes chegarão a custar cerca de 100 dólares a mais que o atual console de mesa da Nintendo.

Contudo, o analista finaliza dizendo que, apesar de Kinect e Move apresentarem preços demasiadamente elevados para uma significativa propagação na indústria, eles venderão modestamente bem.(deixa ele sonhar....)

Primeiro trailer de Final Fantasy Dissidia 012 Duodecim !!

Vanquish

Demo de Vanquish chega no dia 31 de agosto

Vanquish
A Sega acaba de anunciar que a demonstração jogável do game Vanquish irá chegar ao PlayStation 3 e Xbox 360 no dia 31 de agosto nos Estados Unidos. Na Europa, a demo chega um dia depois, 1º de setembro.
A demonstração, intitulada “Velocity Attack“, apresentará a mesma jogabilidade exibida durante a E3 2010, em julho. Vanquish, produção da Platinum Games, está sendo desenvolvido desde 2007, mas foi oficialmente anunciado em janeiro desse ano. A direção do título tem como principal componente Shinji Mikami, responsável pela série Resident Evil.
Tendo como principal personagem o agente do governo Sam Burns, o jogo chega no dia 22 de outubro nos Estados Unidos para PlayStation 3 e Xbox 360.

Playstation Move ´´o melhor``


Destaques Gamescom Notícias PlayStation 3 PlayStation Move
PlayStation Move é o melhor hardware da Gamescom


PlayStation Move

A Sony faturou o prêmio de melhor hardware da Gamescom 2010 com o periférico PlayStation Move, de acordo com a opinião de jurados especializados em publicidade e mídia.

O prêmio de melhor jogo e melhor jogo para console foi dado ao esperado Gran Turismo 5. Super Scribblenaughts faturou como melhor game para portáteis. Tivemos ainda Guild Wars 2 como melhor jogo online, Crysis 2 faturando o prêmio de melhor para computadores e Kirby’s Epic Yarn sendo o melhor entretenimento para a família.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

10 minutos de BioShock Infinite

Tom Clancy`s H.A.W.X. 2[VIDEO REVIEW]

Left 4 Dead 2 distribuído gratuitamente

Modern Warfare 2

Left 4 Dead 2 distribuído gratuitamente para banidos injustamente em MW2


Há mais ou menos duas semanas, o sistema anti-cheat da Valve baniu, injustamente, mais de 12 mil contas do game Modern Warfare 2. Para compensar o tempo perdido, a empresa prometeu distribuir, gratuitamente, cópias do game Left 4 Dead 2 para os lesados pelo grande mass ban.
Foi um erro nosso, e pedimos desculpas por qualquer frustação que causamos à vocês“, afirma o presidente da corporação, Gabe Newell.
Distribuindo uma cópia gratuita de L4D2, a Valve espera que os jogadores afetados pelo mal ocorrido voltem ao jogo. E para ganhar ainda mais confiança, uma cópia adicional do jogo de tiro em primeira pessoa também será distribuída a todos, para presentear um amigo, talvez.
O sistema anti-cheat da Valve (VAC, ou Valve Anti-Cheat) foi utilizado pela primeira vez no game Counter-Strike, em 2002. Cumprindo a sua política de tolerância zero, todos os banimentos são permanentes. Jogos como Team Fortress 2 e Counter Strike: Source também utilizam-se do sistema.

Medal Of Honor 2010

Fala galera, neste post vou falar um pouco sobre o que eu achei do jogo Medal Of Honor 2010 que ainda não foi lançado mas pude jogar a sua versão Beta online e conferir o mínimo do que ele tem a oferecer.

Depois de várias versões de Medal Of Honor se passando na Segunda Guerra Mundial, este ano eles resolveram inovar e partir para as guerras mais modernas, assim como a maioria dos jogos do estilo.
Primeiramente gostaria de falar sobre a realidade e a sonorização deste jogo. Perfeita! Principalmente para aqueles que usam fones para jogar, a sonorização das armas e do espaço ficou simplesmente ótima. Mas nem tudo é perfeito, então a sonorização peca quando falamos do próprio personagem. Eu não consigo escutar os passos do inimigo quando ele está próximo assim como acontece em Modern Warfare 2 o que facilita demais a conhecer onde está o seu inimigo.
A parte de vídeo está muito bem feita também, as duas fases que estão disponíveis no Beta deu pra perceber bem! A engine usada pelo jogo no seu modo multiplayer é a Frostbite, muito utilizada na série Battlefield, possibilitando a destruição de casas e diversos objetos, o que vem sendo tendência nos jogos de ação.
Agora que o Beta já fechou( Acabou no dia 31 de Julho), e enquanto a versão final do jogo não sai fique com o trailer que foi feito juntamente com o Linkin Park:

Mr_No_Kills

Homem tenta acabar MW2 sem matar ninguém

Nesta industria existe recordes para tudo, e sempre haverá alguém que os queira bater.
De acordo com com Game Informer, um homem está a tentar chegar ao fim do Modern Warfare 2 em modo multijogador sem matar ninguém.
Para isso terá que chegar ao ranking de 70 no modo multijogador.
Em declarações ao site, McCracken explica a táctica, “Já consegui chegar a Prestige cinco vezes. Penso que seria algo interessante para fazer.” Ele no início usava um escudo e uma granada flash, mas diz que parou de o fazer pois… poderia matar alguém.
O nick dele na PlayStation Network é Mr_No_Kills, e já chegou ao nível 11, morrendo 272 vezes mas não matando ninguém.
Alguém com o mesmo objectivo que queira partilhar?
Fonte: Eurogamer

F1 2010

Ansiosos por velocidade, pois bem, F1 2010 está chegando aos consoles no próximo dia 24, e dessa vez não vem apenas para o Playstation 3, mas também acelera no PC e Xbox 360. A Codemasters prometeu um simulador de corridas digno para ambos os consoles, será que F1 2010 vai superar as expectativas. Veja os detalhes de nossa análise!

Confira os fatos!

Para F1 2010 a Codemasters apostou alto na parte gráfica e na apresentação do jogo sem prejudicar a jogabilidade e nos mostrando algo muito semelhante ao que vimos em GRiD. Com isso para essa temporada vamos ter a disposição 12 equipes oficiais com 24 pilotos – todos também atuando na temporada 2010, exceto Sakon Yamamoto e Nick Heidfeld, recém integrados ao grupo.

iniciando o modo carreira o jogador já começa dando uma entrevista que servirá para definir sua personalidade no automobilismo assim como o grau de dificuldade do jogo. Depois disso temos um tutorial sobre os vários modos de jogo presente em F1 2010, que são: Career, Grand Prix, Time Trial e Multiplayer.

No modo carreira iniciamos em uma equipe pequena podendo chegar ao topo e se consagrar campeão. O Grand Prix permite que você escolha um dos pilotos oficiais e comece a disputar um campeonato, sendo possível alterar a ordem de algumas pistas, criarem uma lista totalmente nova com o mesmo número de provas ou com outro número à nossa escolha, ou então participar em apenas uma prova de todas as pistas disponíveis. O Time Trial funciona como um treino e você praticamente pode testar todas as suas habilidades ao volante sem se preocupar com o fluxo de carros, e também, é claro, realizar uma volta perfeita no menor tempo possível. E por fim o modo multiplayer, que infelizmente não pode ser testado.

O carro em si tem uma boa condução e se comporta de maneira muito realista, podendo ajustar toda a experiência para facilitar ou dificultar seu caminho, ou seja, você pode ter auxílio nas curvas, ter o indicador de marchas, ver o mapa do circuito ou não, por exemplo.

A inteligência artificial está ótima e os oponentes se afastam quando percebem que você está muito devagar e evitam ao máximo uma colisão, mas às vezes eles também têm comportamentos bruscos e passam a ser uma ameaça no circuito, podendo ocasionar um acidente e tirar você da corrida.

Cada carro que conduzirmos se comporta individualmente. Ao conduzirmos um carro de fraca qualidade, iremos notar uma diminuição no seu comportamento na pista, e este ponto poderá ser testado ao experimentar um carro de fraca qualidade, e em seguida testar outro de grande qualidade.

Entre os circuitos presentes temos o Bahrain International Circuit, Sakhir; Albert Park Grand Prix Circuit, Melbourne; Sepang Internation Circuit, Kuala Lumpur; Shangai International Circuit; Circuit de Catalunya, Barcelona; Circuit de Monaco, Monte Carlo; Istanbul Park; Circuit Gilles Villeneuve, Montreal; Valencia Street Circuit; Silverstone Circuit; Hockenheimring; Hungaroring, Budapest; Circuit de Spa-Francorchamps, Spa; Autodromo Nazionale Monza; Marina Bay Street Circuit; Suzuka Circuit, Suzuka; Korean International Circuit, Yeongam; Autódromo José Carlos Pace, São Paulo; e por fim Yas Marina Circuit.

Graficamente o jogo é ótimo, mas em determinados momentos poderia ser melhor, com animações mais detalhadas dos jornalistas presentes e também da equipe de mecânicos. Quanto aos carros eles estão muito fieis aos originais.

Outro ponte forte nos gráficos é em relação às alterações climáticas, mais precisamente, durante uma prova na chuva, a atenção ao detalhe é fenomenal. A tela se enche de pingos de chuva, e a água que fica em cima do carro desliza para a parte de trás após uma velocidade considerável. A água presente na pista também é fantástica e pode prejudicar até os pilotos mais experientes. Quanto a parte sonora podemos concluir que o som dos motores é muito similar aos originais.

F1 2010 é sem dúvida um grande jogo de corrida e o fato de ter versões para várias plataformas alcança os fãs da fórmula 1 em todos os consoles, nos levando a uma experiência fantástica com todos os elementos presentes dentro de uma corrida. Além disso, com gráficos sensacionais e alterações climáticas com chuvas e corridas noturnas, F1 2010 é sem dúvida um game que merece toda a sua atenção.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

DmC Devil May Cry

PREMIO AOS 3 PRIMEIROS


ATENÇÃO
   Os 3 primeiros que se cadastrarem no blog ganharam a permissão para o download do jogo rag doll kung fu.Mas para ganhar você precisa ter PlayStation 3 e conta na PlayStation Network.Apos a inscrição coloque um comentário com seu msn ou ID do ps3 neste topico.Não estão confiando nisto?Claro eu também não confiaria,nem eu sei porque estou fazendo isso....... Mas seja rápido

Incrição no blog

ATENÇÃO para quem quer fazer um cadastro no blog:
se você tentou fazer cadastro na conta do google mais chegou uma hora que pede seu celular para acabar o cadastro, pode colocar seu numero tranqüilo pois eles não vão cobra NADA e eu também tive essa incerteza antes de fazer o blog pois não tinha conta no google.

Heavy Rain

Heavy Rain não decepcionou em suas review


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Com o lançamento se aproximando, começaram a sair às analises do jogo Heavy Rain, algumas deram notas maximas, outras nem tanto , mais o jogo foi bem nas analises.
Atualmente o jogo esta com 89 no Metacritic.

Confira as notas abaixo retirado do site Metacritic:

10/10 Gamervision.com Clique aqui
10/10 Boomtown.net Clique aqui
10/10 Totalvideogames.com Clique aqui
5/5 Gamepro.com Clique aqui
9,8/10 Psillustrated.com Clique aqui
9,7/10 Everyeye.it Clique aqui
9,5/10 Gameinformer.com Clique aqui
9,4/10 Multiplayer.it Clique aqui
9,2 Gamingxp.com Clique aqui
9,1/10 1up.com Clique aqui
9/10 Eurogamer.net Clique aqui
9/10 Ign.com Clique aqui

O jogo Heavy Rain segue com uma excelente pontuação de 91,90% no site Gamerankings.com Clique aqui

Heavy Rain é um título exclusivo para PlayStation 3 que traz verdadeiras revoluções para o mundo dos videogames. O jogo apresenta uma jogabilidade totalmente diferenciada de tudo que você já viu, utilizando apenas comandos de contexto e opções extremamente detalhadas que interferem diretamente na aventura.

O jogo vai ter cerca de 20 finais que os jogadores irão chegar. Um aspecto
importante em Heavy Rain é a sua duração. Sendo um título, ao que tudo indica exclusivamente dedicado aos modos a solo, tudo dependerá do caráter do jogador; quanto mais meticuloso e curioso o jogador seja, mais o jogo irá durar.

O jogo ira ter inúmeras linguagens e legendas incluindo PT – PT(PORTUGUES!!!)

Metal Gear Solid 4:Guns of the Patriots

Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots – Review – Playstation 3
A obra de arte de Hideo Kojima!



Metal Gear Solid 4: Gunf of the Patriots tem sido um dos games mais esperados dos últimos anos! Assim como o que aconteceu com GTA IV, a “hype” que envolvia o jogo era simplesmente enorme! A espera finalmente acabou e a grande maioria dos fãs e membros da impressa confirmaram apenas aquilo que praticamente todos já sabiam, Metal Gear Solid 4 é a obra-prima de Hideo Kojima!

O jogo simplesmente tem os visuais mais belos jamais vistos em um game, seja lá de que era! As inovações tecnológicas visivelmente notáveis nesse novo game deixam qualquer um de queixo caído, mostrando tamanha performance gráfica que com certeza será seguida por muitos especialistas da área que tenham ambições cinemáticas para games futuros. Nesse game, Solid Snake está de volta, e o conhecidíssimo soldado “pau para toda obra” age nesse game como um inspetor das Nações Unidas que se encontra no meio de um conflito de incríveis proporções! Claro que essa review não trará spoilers, mas você poderá conferir detalhes interessantes em nossos vídeos (inclusive até com legendas em português!), então todas as informações de enredo aqui contidas serão com o único intuito de mostra apenas o essencial para que você, amigo leitor, tenha noção da grandiosidade desse game.

Daí, como você já sabe, você terá que ser como um digno agente, sorrateiro (no melhor estilo stealth, ou seja, passar sem ser notado), bom de mira e com os novos movimentos de Snake, também um pouco acrobata. Porém diversas novidades são introduzidas, o que pode fazer com que um antigo fã da série estranhe o jogo a princípio, mas nada que não deixe de ser simplesmente emocionante. Por quê? Bem, há diversas mudanças na jogabilidade, com elementos refinados e outros completamente modificados. Dentre os tais, destacam-se as melhorias no sistema de miras, camuflagem e o gerenciamento do arsenal de Snake. Você poderá sempre adquirir novidades com Dreben (um interessante mercenário comerciante de armas) e seu louco macaquinho, que não demoram a serem revelados. Para adquirir novidades com ele, você precisará de Dreben Points, que são adquiridos trazendo outras armas para ele ou eliminando certos adversários com o passar do jogo. Com isso, ele sempre disponibilizará uma série de novidades e até mesmo armas “geneticamente impressas”, que são novas e ainda mais poderosas armas. Claro que você não precisará destravar todas as armas para poder terminar o jogo, só não pense que as mais complicadas não valem à pena! Há e Dreben dá 20% de desconto nas quartas e domingos, que são identificados pelo sistema de data e hora do seu Playstation 3!



Depois de devidamente armado (e às vezes mesmo sem boas armas), você poderá tirar ou não vantagem do novo sistema de tiro, que ajuda a enfatizar o elemento stealth. Em diversos atos do jogo, você tem a oportunidade de detonar todo mundo à distância, porém isso elimina todo o fator stealth. Mesmo assim, você tem essa opção, que não era tão livre nos últimos games da série, o que demonstra uma boa evolução no sistema de combate. As tropas aparecem com cada vez mais homens, com isso tudo vai depender da forma com que você quer jogar Metal Gear Solid 4, com mais ou menos ação, lembrando que certas áreas exigirão que você consiga bolar um meio de atravessar em segurança, caso não queria parti para agressão.

Um detalhe engraçado é que, se você estiver sendo perseguido, basta fugir para os limites de uma área (você sabe onde eles estão pelo simples fato de chegar a uma área que precise ser carregada por um load). Fazendo isso, seus perseguidores cancelarão a perseguição, meio estranho eu sei, mas além de ser uma “mão-na-roda”, também pode ser explicado pelo fato das facções envolvidas terem que guardar certos territórios. Falando nas facções, você poderá tomar partido em qualquer um dos lados se você ficar esperto! Tudo é uma questão de tirar vantagem, porém isso só funciona no início do game, posteriormente, talvez por questões de enredo, os confrontos entre a milícia local e os PMC (grupos liderados por ninguém menos que Liquid-Ocelot, Revover Ocelot com a mão e DNA característicos de Liquid Snake) poderão ser resolvidos, em sua maioria, de duas formas: Ou você fica de longe assistindo aos resultados, ou perceberá que os PMCs sempre irão contra você! Que lado é que você irá escolher mesmo?

Além das facções mais comuns, uma série de novos inimigos aparecem em Metal Gear Solid 4. Dentre eles os Geckos (também conhecidos como Irvings) são tanques bípedes que soltam um tipo de jato verde quando aparecem que são complicados de se enfrentar (porém não tanto quanto o visual deles aparenta), e todas as vezes que você cruzar no caminho deles, você poderá acabar com o encontro entre você e essas estranhas máquinas equipadas com metralhadoras de duas formas. Ou você simplesmente corre delas até que as mesmas o percam de vista, ou você as enfrenta com artilharia pesada!

Momentos como esse fazem de partes Metal Gear Solid 4 um game bastante levado para uma ação em terceira pessoa, sendo que você estará descarregando uma arma mirando manualmente, onde o jogo o leva para uma visão por trás de Snake e acima de seu ombro. Entretanto, se você deixa o jogo levar, a câmera o levará para ângulos incríveis, colocados ali para que você possa tirar o máximo daquele momento! São coisas como essas que fazem com que você se arrepie com esse game!

Você também poderá contar com diversas outras novidades, que poderão ser realmente úteis nesses momentos de ação. O “Solid Eye”, um estiloso tapa-olho que Snake utiliza, na verdade é um monóculo dispositivo de escaneamento que Otacon (antigo parceiro de Snake) com algumas funções, como permitir que você veja itens que estão com inimigos, poder visualizar o life, rank e nível de aflição de um adversário, ou até mesmo poderá utilizá-lo como um breve dispositivo de night vision (visão noturna), mas que faz tamanha quantidade de ruído que é capaz de entregar sua localização. Por isso, utilize esse apretecho sabiamente!

Já a OctoCamo chama muito mais atenção! Essa roupa de camuflagem sensível ao contexto faz combinações de texturas de tal forma que Snake pode se misturar a qualquer ambiente! Esse acessório fica ainda mais interessante com o tempo. Você simplesmente pode encostar a qualquer superfície que a roupa torna Snake o mais semelhante a esse ambiente possível. Claro que a fatores que podem ajudar ou atrapalhar como as condições de sombras, folhagem e movimento no ambiente. Daí, quanto maior sua taxa de camuflagem, mais e mais conflitos você poderá evitar.

Kojima também trouxe a esse novo Metal Gear um novo sistema psicológico (além de um psicólogo in-game, presente no jogo). Oras, nosso soldado não é um total exército de um homem só, e como qualquer ser humano, Snake poderá ter problemas suas condições psicológicas caírem, o que reflete em vários fatores. Se Snake fica frustrado, seu estado emocional cai para níveis psicológicos tamanhos que podem acabar causando problemas em sua mira, caminhar e a quantidade de barulho que ele gera, trazendo diversos problemas. Com isso, Kojima trás todos os problemas gerados pela guerra à tona, criticando diversas ações que acontecem em tais conflitos, isso sem deixar de mencionar que todos os pontos relacionados pelo tocante guerra, dividem-se entre os cinco atos do jogo e são devidamente mostrados, trazendo cenas cinematográficas incríveis e até mesmo flashbacks que mostram diversos momentos dos games anteriores da série. Então se você não é um fã da série a um bom tempo, é interessante prestar atenção em tais flashbacks, para não ficar aéreo.

Os primeiros 30 minutos arrancam tantos “UAU” de você que não dá para imaginar! E pelo início, dá para imaginar a quantidade de revelações que o jogo trás nesse último episódio da saga. Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots responde a muitas das questões que Metal Gear Solid 2 e 3 levantam, facilitando a vida do fã que quer saber de tudo sobre a história desse incrível roteiro. Tanto que em alguns momentos, é possível perceber que você está gastando mais tempo assistindo a cenas cinematográficas do que jogando! Por quê? Porque tais cenas são hipnotizantes, belas e fáceis de assistir, o que pode acabar se tornando um problema, já que o game é repleto delas e você não consegue parar de vê-las! O visual, as cinemáticas, a temática, toda essa área dispensa qualquer tipo de comentário! Somando isso à jogabilidade, Metal Gear Solid 4 torna-se um game novo e ao mesmo tempo incrementado. Você chega a pensar em certo ponto que Kojima deveria simplesmente largar o mundo dos games e partir para o cinema, afinal esse game consegue prender a qualquer um, como um incrível filme, porém que você tem como interagir.

Tirando o esplendor da obra, MGS 4 tem alguns pequenos detalhes que chamam atenção. Na jogabilidade, a câmera tem seus momentos revoltados, porém mesmo assim há comandos para ajudar a controlar melhor a situação e visão local. Também fazem falta outros elementos na jogabilidade, como pulo e corrida, que poderiam fazer uma baita diferença. O combate corpo-a-corpo também tem complicações em sua execução e mais na frente enfatizam soluções de problemas ou em momentos de total silêncio, ou ataques à surdina com lâmina que não são tão eficazes assim. Com isso cuidado para não confundir certos momentos do jogo durante o “jogue, assista, jogue, assista, jogue, jogue, assista, assista,...”. É melhor que você já vá preparado, quase metade do jogo está em cenas cimenatográficas (mas isso não significa que elas sejam ruins! Pelo contrário, só fique preparado para não estranhar a longa duração dessas...).

Apesar dos pesares, Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots é simplesmente FANTÁSTICO! Os personagens, a trama como um todo, os aspectos gráficos e som, praticamente todos os elementos do jogo foram muito bem pensados e trabalhados, redefinindo a fórmula Metal Gear Solid de ser, introduzindo idéias suficientes para mostrar que esse game tem seu próprio estilo. Esse jogo passa horas e horas de um conteúdo que prende fãs e não fãs de tal forma que ter um Playstation 3 e não ter esse jogo torna-se um desperdício!


Plataforma: Playstation 3
Data de lançamento: 12/06/2008
Distribuído por: Konami
Desenvolvido por: Kojima Studios
Gênero: Ação
ESRB Rating (censura): Mature (acima dos 17 anos)
Nota: 10,0/10,0

Eight Bit Strange Episodes 1-2-3 Enter Snake,Porta Ops,Box Count

domingo, 19 de setembro de 2010

Os segredos da próxima geração de vídeo games

E3 2010

Parte 1

Parte 2

Parte 3

Parte 4(FINAL)

GTA 4

Review: Grand Theft Auto IV


- Descrição:

Finalmente chegou à hora. Depois de inúmeros atrasos por parte do adiamento do lançamento e de vários problemas de instalação finalmente recebi o Grand Theft Auto IV. Confesso que nunca demorei tanto para escrever um review, foram quase três meses contando a espera e o tempo até terminá-lo. Mas vamos deixar de conversa e começar o trabalho.

Acredito que eu não preciso explicar o que é Grand Theft Auto pra ninguém, muito menos seu estilo de jogo. É quase a mesma coisa que explicar quem é Sonic ou Mario (não aquele do armário). Então vamos a alguns números.

GTA IV foi o jogo mais caro da história, custou $100 milhões. Nenhum problema para um jogo que arrecadou, em apenas um dia, $310 milhões. Recorde esse que lhe forneceu o título de o produto de entretenimento que mais vendeu na história, antes pertencido aos livros de Harry Porter.

O game foi lançado dia 29 de Abril de 2008 para Xbox 360 e PS3. A versão para PC só chegou dia 2 de Dezembro de 2008. Infelizmente no Brasil a história foi outra, chegando apenas próximo a Março de 2009.

Destaque especial para a caixa do jogo que vem bem completa, com dois manuais um pôster e coberto com uma bela contracapa que me fez lembrar os bons tempos de Diablo 1.

O game ganhou classificação etária para maiores de 18 anos devido ao forte uso de insultos e situações adultas.

Caixa do jogo:

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- História:

Finalmente o pessoal da Rockstar resolveu investir pesado na história. Afinal de contas com um orçamento desse e com o objetivo de criar um épico do entretenimento a história não poderia ficar em segundo plano.

Você controla Niko Bellic, imigrante ilegal e veterano de guerra que saiu do leste europeu em busca do tão falado “sonho americano.” Sonho esse tão fortemente esnobado pelo seu falastrão primo, Roman Bellic.

Niko Bellic:

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Mas ao chegar a Liberty City Niko se depara com uma realidade muito diferente da que ele esperava, seu primo não passava de um pobre falastrão que possui uma pequena empresa e um taxi. E para piorar descobre que devido a sua compulsão por jogos devia muito dinheiro a máfia russa.

Niko Bellic e ... não posso contar:

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Sem ter outra opção, Niko se vê forçado a realizar todo e qualquer trabalho sujo para tentar ajudar seu primo a sanar suas dívidas. Logo Niko acaba se envolvendo com a máfia Russa, Italiana, Irlandesa, policiais corruptos e até organizações secretas.

Um dos quatrocentos mafiosos do game:

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Um dos amigos mais antigos de Niko...

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Com o passar do tempo o passado de Niko é gradativamente revelado, deixando os jogadores em dúvidas sobre o real motivo de sua vinda a Liberty City e seus reais objetivos pessoais. Não apenas sua história é revelada, mas também sua personalidade, ideais e até humanidade. Em outras palavras, é um personagem realmente construído.

Infelizmente não posso adiantar muito da história para não perder a graça, mas podemos dizer que a trama de GTA IV se divide em dois pilares, o passado de Niko e seu presente em Liberty City. De forma não muito criativa logo os jogadores descobrem que ambas as tramas estão entrelaçadas, e que cedo ou tarde Niko será forçado a enfrentar seus demônios.

O game é repleto de momentos de reflexão e as missões envolvem importantes decisões morais. Não chega a ser um Fallout 3, Knights of the Old Republic ou Neverwinter Nights 2, mas GTA IV consegue passar uma sensação de responsabilidade ao jogador, você sabe que algumas ações impactarão fortemente no decorrer da história. O que agrega valor ao produto, pois existem dois finais distintos.

Existem poucas críticas a história de GTA IV, mas ainda sim existem críticas. Ela explora uma velha e conhecida fórmula, um “anti-herói” com um passado negro sendo forçado a fazer o que sabe melhor para proteger sua família. Além disso, eu particularmente achei a história muito curta para um game muito grande. São poucos os eventos realmente significantes para a trama.

Tirando a história curta e nada criativa podemos dizer que todos os demais elementos desse quesito são ótimos. Os personagens são muito bem construídos, cada um com suas próprias ambições, personalidade, sotaques e maneirismos. É impossível não simpatizar com Roman e associá-lo a um Agostinho Carrara europeu.

Agostinho e Bebel:

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Apesar dos problemas da trama GTA IV é o game que mais explora esse quesito de toda a sua imensa série. Já estava na hora Rockstar!


- Gráficos e Requisitos:

Esse é sem sombra de dúvida o quesito mais polêmico do game.
Não por causa da qualidade gráfica que, apesar de possuir alguns problemas é ótima, mas por causa da qualidade técnica em si. Confesso que foi muito difícil avaliar esse quesito, afinal, assim como qualquer outro jogador, antes mesmo de começar o game eu já possuía diversas informações tanto sobre a qualidade técnica quanto seus tão famosos problemas.

Os cenários chamam a atenção:

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Após ter deixado de lado todo (ou quase todo) preconceito gerado pela insatisfação dos fãs pude realmente começar a avaliar o game. Primeiramente gostaria de dizer que o game possui bem menos falhas que a grande maioria do público anunciou. Acredito que GTA IV para PC sofreu do mesmo problema de Assassin’s Creed, onde milhões de pessoas adquiriram de forma ilegal uma cópia não finalizada do game que apresentava diversos problemas, causando assim uma má reputação.

Destaque para a profundidade do cenário:

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GTA IV possui sim problemas técnicos, e não são poucos, mas está longe de serem tantos quanto fora relatado, pelo menos essa foi a impressão que tive após a instalação do segundo patch. Em outras palavras, antes de julgar jogue o original.

A maioria dos problemas gráficos se resumem a bugs na geração de imagens, formando artefatos e problemas de texturas. Mas, sem sombra de dúvidas o maior problema de GTA IV para PC é sua péssima otimização.

Na verdade esse é o único game que conheço que chegou a utilizar 97% dos meus 4 gigas de RAM. Nem quando utilizo 4 máquinas virtuais ao mesmo tempo utilizo tanta RAM.

Além disso, GTA é um game muito dependente de CPU e pouco dependente de GPU (proporcionalmente). Durante o tempo que joguei migrei de uma 4870 para uma GTX 285, a diferença foi pouca. Porém o aumento de 2.4 para 3.2 do meu Q6600 apresentou uma melhora significativa.

Em outras palavras, GTA IV rirá de praticamente qualquer máquina que você tiver. Temos então mais um port de baixa qualidade.

Algumas pessoas o comparam a Crysis, mas discordo completamente dessa comparação. Conforme expliquei no meu review de Crysis Warhead, o CryEngine 2 é inovador, utiliza metodologias inéditas a qual as atuais placas de vídeo ainda sofrem para executar. GTA IV não, ele sofre de bugs mesmo.

Exemplo de bug de textura:

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Tendo dito isto podemos agora discutir as qualidades do game.
Mas antes de falar dos gráficos precisamos explicar uma mudança conceitual na série. Ao contrário de todos os games pregressos GTA IV segue um estilo muito mais realista, em todos os sentidos. O visual e física “cartoonish” presente de Vice City foram completamente descartados.

Para alcançar esse objetivo a Rockstar fez o uso do engine gráfico Euphoria e do engine físico RAGE, ambos modificados pela própria Rockstar. O Euphoria segue o mesmo estilo de captura de movimento presente em games como Assassin’s Creed e Bioshock, apesar de ambos não utilizarem o engine, a técnica é praticamente a mesma. E o objetivo também, trazer movimentos mais realistas ao jogo.

Belas explosões:

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Coube ao Rockstar Advanced Game Engine, ou simplesmente RAGE, cuidar de todos os aspectos físicos do game, nesse quesito o RAGE brilha. As colisões e explosões são primorosas, de um realismo impressionante. Uma pena só terem utilizado o motor apenas para isso, para melhorar o aspecto gráfico, o pessoal da Rockstar poderia ser mais criativo e seguir o exemplo adotado em Half Life 2, onde a física se torna um puzzle.

Sempre quis destruir uma Ferrari:

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A única implementação do RAGE que realmente agrega valor não apenas ao visual está na condução dos veículos. Pela primeira vez em GTA a condução está sofrendo forte influência da física, terreno e clima. Além do fato de em caso de colisão forte o protagonista voará através do parabrisa dianteiro sofrendo grande dano.
Outro quesito que merece aplausos foi o design de New York City, digo, Liberty City. Apesar de a cidade ser uma cópia literal e completa da Big Apple não é motivo para desmerecer o ótimo trabalho da equipe de design. O jogador consegue facilmente identificar Times Square, Brooklyn e o Central Park, ou talvez eu devesse dizer Star Junction, Broker e Middle Park?

Times Square:

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Exatamente a mesma situação acontece com os carros de GTA IV, são replicas perfeitas de modelos atuais. Existem até patches não oficiais que colocam os nomes originais.

Call of Duty 4: Modern Warfare

Introdução: Em 29 de outubro de 2003, o mundo dos games conhecia o primeiro jogo de uma sólida e promissora franquia: Call of Duty. O jogo foi tão bem recebido na sua temática como shooter de guerra que não demorou muito para que viessem as continuações. A última chegou ao mercado no final de 2007 e é considerada por muitos como o melhor jogo da série: Call of Duty 4: Modern Warfare.
Como o próprio nome indica, houve uma mudança significativa na série. Enquanto os outros jogos focam nas guerras do passado (em especial a II Guerra), CoD 4 leva o jogador a um conflito fictício no futuro. Não, não há raios de laser ou equipamentos dos filmes de ficção. O futuro que CoD 4 toma por base é o nosso presente e resulta em um jogo mais realista que seus antecessores, com batalhas e combates intensos, trazendo um enredo que, considerando a atual geopolítica mundial, é plenamente crível e atual, algo que poderia realmente estar se passando em algum lugar do meio-leste europeu, no norte da África, na América Central ou algum outro ponto de recentes conflitos.
Sucesso entre os jogadores, aclamado pela crítica, acompanhe nesta review o motivo pelo qual CoD 4 figurou na concorrida lista dos melhores games de 2007.
Jogabilidade: Além da história do jogo se passar em ambiente contemporâneo, como já foi dito na introdução, há outras mudanças importantes. O game já não segue o molde do single-player dos exemplares anteriores, onde o jogador vivencia uma campanha para cada país e termina-as separadamente. Na verdade mudou a forma, mas não o conteúdo. Agora temos uma única campanha envolvendo Estados Unidos, Reino Unido e Rússia. Esta última experimenta conflitos internos devido à guerra civil instalada. O enredo inclui também um país do Oriente Médio onde rebeldes se insurgem contra o estado e matam o presidente, tudo transmitido ao vivo pela televisão. São esses os inimigos que o jogador terá de enfrentar na perspectiva dos soldados americanos e britânicos, numa variedade de lugares do mundo como Oriente Médio, Rússia, Azerbaijão e até mesmo Prypiat, a cidade fantasma vítima do acidente nuclear de Chernobyl. O roteiro nunca cai no marasmo, revela boas surpresas e cresce gradualmente, com cenas dignas de filmes de cinema, especialmente na parte final.
Em termos de jogabilidade, estão presentes as mesmas características que marcaram a série, mas com vários melhoramentos que tornam CoD 4 um "senhor" jogo de guerra, convincente, competente e mais realista do que nunca. A linearidade excessiva ainda continua, mas agora, pela grande quantidade de ação e pelo desenho dos cenários, ela acaba ficando em segundo plano, o que já é um avanço importante. Mesmo assim, há momentos claros que percebemos que o game espera o jogador estar exatamente em determinado lugar para, como um gatilho, desencadear uma série de ações. Quando isso acontece, é como se aquele incômodo pensamento "isto é apenas um jogo" viesse à nossa mente, tirando parte da sensação de realismo.
Outro grande passo de CoD 4 é sua atmosfera que simplesmente "hipnotiza" o jogador. O ambiente da guerra é retratado com perfeição, não naquele conceito de "Rambo", onde o jogador sozinho resolve tudo. Neste game tudo é na base da cooperação, você sempre está acompanhado de outros soldados e há muitos momentos que o número de coisas acontecendo é tão grande que chega a desorientar. Seus companheiros comportam-se como verdadeiros soldados, tanto na comunicação, mas principalmente na movimentação pelo cenário. Correm, agacham, deitam, procuram cobertura e mostram que de fato os 5 consultores de guerra utilizados no desenvolvimento do jogo foram bem úteis.
A inteligência artificial dos inimigos mostra-se também "afiada" trazendo vários desafios ao jogador em vários sentidos. Os inimigos com freqüência vão pelos flancos (uma das táticas mais importantes em combate) e acabam por cercar o jogador. Basta se esconder em algum lugar onde os tiros não alcancem para que venha uma chuva de granadas em nossa direção. Há uma quantidade abundante de inimigos para produzir um verdadeiro caos na hora da batalha. CoD 4 é um "osso duro de roer"!
Por isso, para ser bem sucedido em Call of Duty 4 (especialmente no multiplayer) é necessário que o jogador aprenda a se movimentar de maneira inteligente pelo cenário. Não adianta ir apenas atirando em pé, correndo pelo cenário aberto. Aproveitar os objetos para ter cobertura, flanquear o inimigo, agachar, deitar-se ou camuflar-se são algumas das táticas obrigatórias para se alcançar a vitória. Mas nem todo lugar é bom esconderijo; carros abandonados pelo cenário, por exemplo, podem explodir, assim como certos barris. Do mesmo modo, há de se ter cuidado redobrado pois algumas armas fazem as balas atravessarem paredes menos espessas. Não menos importante é saber usar a mira da arma, mesmo que diminua a velocidade, pois o aumento considerável da precisão e eficiência dos tiros acaba compensando. Todos esses fatores tornam o avanço pelo cenário muito interessante, pois, assemelhando-se com uma guerra real, deve ser feito por etapas.
Quanto ao armamento em si, o jogador pode carregar duas armas, uma principal e outra secundária, geralmente um revólver, além de granadas e outros equipamentos explosivos especiais. Englobando single e multiplayer, temos uma variedade de armas com várias precisões para distâncias diferentes e força de impacto. Entre elas estão os rifles de assalto (AK-47, M16, MP44, etc), rifles sniper (Dragunov, Barrett M107, Remington 700, etc), espingardas (W1200 e M1014), metralhadoras leves (M249 SAW, M60e4, etc), lançadores de foguetes, explosivos (C4, Claymore), granadas, equipamento para visão noturna, metralhadoras fixas no cenário e uma arma portátil para míssil teleguiado anti-tanques. As granadas fazem toda a diferença nas batalhas e não devem ser ignoradas. Quando atiradas em sua direção, podem, se isso for feito rapidamente, ser jogadas de volta ao "dono". As bombas de "Flash Bangs" também são ótimas para invadir locais fechados com vários inimigos, que ficarão "cegos" por alguns segundos, além das granadas de fumaça para despistar o inimigo em campo aberto.
Para usar todo esse armamento, o jogo oferece 20 fases distintas com diversas missões, além do multiplayer. As missões são criativas e possuem uma variedade tamanha que além de "viciar", não permitem que o jogador se canse. Nelas temos que defender locais contra ondas de inimigos, resgatar pessoas, invadir territórios, andar camuflado sem ser notado, além de algumas outras onde o jogador fica em um helicóptero e um avião atirando lá de cima nos exércitos inimigos ao chão.
Como fator motivação, os desenvolvedores espalharam pelos mapas notebooks com dados de inteligência do inimigo. Ao todo são trinta e conforme colecionamos, liberam-se códigos de trapaça como, por exemplo, tornar o game preto e branco, ou a capacidade de dar um slow motion durante a batalha, entre outras modificações. Assim que se termina a campanha, é liberado o modo Arcade, onde se tem a oportunidade de jogar para fazer pontos, com diversos desafios diferentes (como eliminar soldados inimigos com tiros na cabeça, por exemplo).
É claro que nem todo jogo é perfeito e COD4 possui suas limitações, e mesmo que algumas sejam bem pequenas, ainda assim ao menos uma é mais séria. Entre as mais simples é a impossibilidade de se dirigir veículos, o que hoje é algo muito bem desenvolvido por alguns jogos do gênero. Parte do realismo do mesmo modo se esvai com o fato de seus companheiros soldados nunca morrerem em batalha, já que fazem parte do enredo principal e precisam estar vivos adiante. Além disso, não há civis no jogo, o que é um tanto estranho, já que a própria situação que o enredo cria pressupõe estarem atravessando muitas vezes partes de cidades e regiões onde deveriam ter pelo menos alguns civis. E o mais grave problema é a duração da campanha single-player. Apesar de épico e intenso, CoD 4 é curto demais, com cerca de 8h de jogo para aqueles com alguma experiência em shooters. Tudo bem que ela é compensada pelo seu fantástico multiplayer, como veremos mais abaixo, mas ainda assim poderia ser um pouco mais extensa.

Áudio: Call of Duty 4 apresenta uma trilha sonora composta por Stephen Barton, experiente compositor britânico, que dá aqui um importante suporte de atmosfera ao game como um todo. Na maioria das vezes, a música aparece em momentos emocionantes e literalmente coloca mais adrenalina no jogador para enfrentar os soldados inimigos. Apesar do seu arranjo orquestral, o que mais marca no jogo é a "sinfonia" das armas e explosões. O som é absurdamente tão intenso quanto a jogabilidade, uma experiência que transcende o mundo real para a imersão total do jogador. Ouve-se de tudo: gritos, explosões, tiros, aviões, helicópteros, até mesmo o som de lesão no ouvido com um fino apito e acompanhado de uma ligeira tontura é real - só falta doer.
As armas em especial possuem som bastante característico e com certa "personalidade"; com algum tempo de jogo somos capazes de identificar quais armas os inimigos estão usando apenas pelo som das mesmas.
Na parte da dublagem, o trabalho ficou perfeito, com vozes combinando com cada personagem. As falas automatizadas, que ocorrem quando uma granada cai por perto, ou algo do tipo "faça cobertura, pois eu estou carregando minha arma", adicionam bastante imersão. Talvez isso incomode um pouco no multiplayer, pois o fato da equipe reportar cada passo do time adversário torna-se repetitivo.

Multiplayer: Se CoD 4 é extremamente curto na sua campanha para um jogador, felizmente o multiplayer compensa com sobeja esta limitação. Há variedade e longevidade para manter qualquer um durante meses entretido com as várias modalidades de jogo entre outras novidades interessantes.
Os modos de jogo são: Team Deathmatch - aquele clássico modo onde dois times jogam um contra o outro para ver quem mata mais; Free-for-All - trata-se do também famoso Deathmatch, ou seja, todos contra todos; Domination - duas equipes disputam pontos de domínios no mapa, devendo capturá-los e depois defendê-los; Sabotage - que traz uma bomba no cenário e cada equipe tem a oportunidade de capturá-la para plantá-la no local específico do inimigo; Headquarters - uma espécie de rádio aparece em um lugar aleatório do mapa e os times devem respectivamente atacar ou defender o local para que a outra equipe não o capture; Search and Destroy - semelhante ao modo de jogo Sabotage, mas com a diferença que uma equipe ataca e a outra defende.
Os jogos podem ser feitos pela internet ou via rede, em 16 mapas diferentes com até 54 jogadores online! Essa flexibilidade de jogadores e o estilo dos mapas permitem que se realizem jogos mais táticos e furtivos bem como alguns extremamente intensos e árduos. Se no single-player o jogador já sente um certo desnorteio, nos jogos mais hardcore do multiplayer é ainda pior. Tiros vêm por todos os lados e é difícil permanecer em pé durante mais que alguns segundos em cenários pequenos com muitos jogadores. Um verdadeiro inferno, como uma guerra real.
Para os iniciantes é necessário começar pelos jogos com menos jogadores, aprender a se movimentar usando os elementos do cenário (correndo, agachando, deitando, se camuflando) e conhecer os mapas como a palma da mão. Participar de uma equipe bem organizada, que caminha junto e cobre os flancos é o ideal. Há também um interessante recurso, a "Kill Cam", que mostra como o jogador foi morto utilizando a perspectiva do adversário. Esta é uma grande ajuda na estratégia, pois revela os métodos usados pelo inimigo e também onde o próprio jogador falhou, o que não deixa de servir como um grande aprendizado.
Mas o principal destaque do multiplayer de Call of Duty 4 é o seu sistema de ranking e recompensas, que motiva constantemente a avançar mais. O jogador inicia no nível 1 (Soldado) e conforme joga adquire experiência até chegar ao nível 55 (Comandante). Como num RPG, ganha-se pontos de experiência nas mais diversas ações: eliminar um inimigo, dar assistência, armar ou desarmar bombas, etc. Tudo funciona de maneira bem dinâmica e não demora muito para que se consiga promoções e benefícios diversos, como usar um helicóptero para alvejar o inimigo.
De acordo com o avanço, são liberados novos desafios (explodir um carro ou eliminar 50 inimigos com um tipo de arma, por exemplo), novas classes e novas armas. O grande impacto disso na jogabilidade é que não nos limitamos à classe oferecida como padrão no game, mas podemos construir o nosso próprio combatente, com armas específicas e equipamentos característicos, adaptando ele à nossa estratégia e a um mapa do jogo em especial.
Para completar temos os "perks", que são literalmente "vantagens" que podem ser utilizadas no combate. Há uma diversidade delas: chamar aviões bombardeiros para o campo de batalha, munição extra, nível de saúde aumentado, armas com maior poder de destruição, maior precisão, capacidade para correr mais, jogar uma granada antes de morrer, caminhar mais silencioso, capacidade de ouvir o chat de voz dos inimigos entre muitas outras. Tente imaginar cada jogador se utilizando dessas características somado a tudo aquilo que falamos, e você entenderá que o multiplayer de CoD 4 não se limita a apenas vencer os adversários, há uma série de variantes que influenciam na jogabilidade.
E para quem deseja comprar o jogo por causa do multiplayer, a boa notícia é que já temos bons servidores brasileiros com boa participação, inclusive alguns onde temos que ficar na fila para jogar, pois estão cheios com certa frequência.

Gráficos: O grande trunfo de CoD 4 está mais na ambientação e na soma dos elementos (efeitos, cenário, ação) do que num gráfico extremamente foto-realista, como em Crysis, por exemplo. O ambiente e a atmosfera criados no game realmente fazem o jogador grudar os olhos na tela. Na fase de introdução do jogo, onde acompanhamos alguns soldados na invasão de um navio somos apresentados a uma iluminação cheia de minúcias, partículas, sombras e cenários soberbos. Terminando de maneira literalmente nauseante e com ação explosiva à lá uma cena épica de James Bond, a missão é apenas um aperitivo do que o game tem a oferecer ao jogador.
Dentre os vários efeitos que e engine gráfica se sobressai, estão luz e sombras dinâmicas, além da profundidade de campo. Se o jogador possuir um bom computador para rodar os gráficos, irá curtir bastante cada detalhe, pois CoD 4 é um jogo visualmente intenso, com muitas explosões, fumaça, tiros, e mísseis que deixam seus rastros de fumaça, entre outros detalhes. Nem mesmo no carregamento do jogo conseguimos distrair, já que o enredo é revelado a partir dali.
Em termos de realismo, uma das fases que mais impressiona é a que o jogador acompanha um sniper em Prypiat, cidade vítima do acidente de Chernobyl. São as texturas mais fotorealísticas do game. Como já havia provado o game S.T.A.L.K.E.R., Prypiat é um cenário assustador, especialmente quando tão bem caracterizado como foi em neste shooter.
Mesmo reconhecendo as qualidades gráficas, o game contém certas incoerências na qualidade, especificamente em algumas texturas de baixa resolução, como aquelas usadas para o horizonte dos cenários. Mas não se preocupe, a ação é tão intensa que você não vai ter muito tempo de ficar contemplando a paisagem.
A interface continua limpa e como nos jogos anteriores, não há nada na tela que indique o seu nível de saúde. Se o jogador for muito alvejado, a tela ficará vermelha, indicando que ele está próximo da morte e deve portanto procurar proteção para se recuperar em questão de alguns segundos.

Conclusão: Diante de tantas continuações de jogos que seguem o caminho da regressão, perdendo suas características e resultando em exemplares inferiores, Call of Duty 4: Modern Warfare consegue ir pelo caminho inverso: é o melhor jogo da franquia! Em sua campanha single-player, apesar de ser curta demais, traz consigo um dos mais realísticos e imersivos jogos de guerra da atualidade. Intenso, empolgante e com uma variedade de missões criativas, CoD 4 leva o jogador ao centro da batalha proporcionando uma experiência visual, sonora e de jogabilidade igualmente soberbos.
Para completar, o multiplayer oferece um sistema de ranking que além de trazer variedade e competitividade, sempre motiva o jogador a avançar mais e mais. Sem dúvida, esse é um game que não pode faltar à coleção de qualquer jogador que leve a sério o entretenimento e que seja fã de shooters de guerra.
Video Review: